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Está cada vez mais comum vermos jovens com depressão. E por que será que isso vem acontecendo?

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o Brasil é o país com o maior número de prevalência de depressão da América Latina, são 11,5 milhões de brasileiros deprimidos e 10% deste total são jovens.

A comunicação via redes sociais faz com que as pessoas percam o contato direto, colocando os jovens cada vez mais horas diante de tablets, smartphones e computadores. Pesquisadores apontaram que adolescentes que passam mais de sete horas diárias diante dos aparelhos citados têm o dobro de chance de desenvolver depressão em relação a aqueles que passam em média uma hora.

Para Jackeline Giusti, psiquiatra da infância e da adolescência do Instituto de Psiquiatria da USP, “o jovem que contrasta a própria vida com a vida online fantasiosa nas Redes Sociais pode potencializar estados psicológicos negativos. Ele pode pensar: todo mundo está feliz, todo mundo vai a festas, menos eu. Se a pessoa está triste, isso vai deixá-la mais triste ainda”.

Sinais como: queda de rendimento escolar, afastamento dos amigos, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, rebeldia, falta de energia, tristeza e perda de interesse pelas atividades cotidianas podem indicar depressão. Estes sinais são facilmente confundidos com problemas típicos da idade, mas é válido que os pais estejam sempre atentos ao comportamento de seus filhos e criem uma relação mais próxima, de amizade mesmo, afim de proporcionar confiança e segurança a eles.

É de extrema importância também poder contar com o olhar preparado e humanizado de pessoas que fazem parte do crescimento destes jovens. O Colégio Objetivo Penha preocupado com esta crescente, trata cada aluno com individualidade e carinho inclusive ministrando palestras para pais e alunos com profissionais da área de Psicologia.

Não se pode fechar os olhos para esta realidade ou ignorar sinais, muitas vezes esses jovens estão pedindo ajuda através de suas atitudes.